terça-feira, 25 de junho de 2013

Yeah, Hug.

Em meio a chuva que cai, observo algumas folhas frágeis, ainda se movendo ao vento, por entre o calçamento. Poças de água invadindo a rua, observo uma pequena gota a cair dentro da poça, tão pequena quase inocente. Essa sou eu indo para casa, após mais um dia rotineiro. E o pequeno momento onde folhas rolam e gotas caem, me trouxe a tona mil pensamentos, como se eu tivesse parado o tempo. Talvez para que eu pudesse observar o pequeno movimento da natureza. Mas, não, eu diria que quase pude senti-la, quase que confundindo a imagem que via com meu próprio sentimento. Entre tanto, a imagem que via me parecia tão triste, e eu sou completamente oposta a esse sentimento, costumo ser um mar de sorrisos. É dai que me refiro, transparecer sorriso, não significa estar feliz. Talvez seja uma pequena brisa, suave, mexendo com meu eu. Ninguém vê, ninguém pode, é o meu, eu ; prefiro assim, do que me fragilizar a tal, numa busca onde nem tudo pode ser explicado, mais fácil segurar a si, do que enlouquecer o próximo. Diante de tal confusão, um sentimento maior vem batendo, como se eu precisasse de algo. Até diria saudade, mas seria algo estranho demais, para tão pouco tempo. O amor? Está envolvido. Quase como se eu estivesse pegajosa demais e manhosa. Uma carência. Mas, não uma carência. É diferente. Algo mais simples: O teu abraço, agora!