Abrace

Um abraço pode vir carregado de amor, de calor, de paz. Pode dizer indiretamente "fica bem, se cuida" ou "fica aqui". Pode trazer segurança ou trazer calor em um dia frio. Pode fortalecer a alma e acalmar um coração. Abrace o conhecido, o desconhecido, o amigo, o padeiro, o vizinho, os teus familiares. Transborde afeto pelo seu caminho e deixe o dia de alguém melhor.

Mais calor, por favor.

Pode me ligar chorando, ficar horas no telefone, me tirar de casa no meio da noite só pra um abraço ou um desabafo, pode sim, deve sim, porque o que mais precisamos é de amor, é de afeto, é do calor de um abraço amigo! Não segure tudo pra si, compartilhe, fale, demonstre, sinta, viva, abrace, ame as pessoas que estão ao seu redor. Mais calor, por favor!

Palavras

Se afastando do grupo, ele chega perto de mim e me pergunta novamente:
- Está tudo bem sobre aquele assunto?
- Uhum
Quando na verdade eu tinha um milhão de coisas para falar, mas naquele momento eu estava bem, feliz, eu não queria estragar me lembrando daquilo.

Como se nenhum abraço fosse suficiente, eu desejava todos os abraços do mundo. Mas, tudo o que eu tinha eram abraços breves, que deixavam seu calor momentâneo me invadir, para logo me deixar só, fria e vazia novamente.

Me traga só mais uma dose de whiskey,
Quem sabe assim eu consiga encontrar a saída,
Desse labirinto sem fim que eu fui me meter,
Como eu fui me perder?
Saudades daquele cheiro familiar,
Daquela sensação de paz,
Do lugar que eu chamava de lar.

Ao menos uma vez, eu queria conseguir seguir os meus próprios conselhos.
Onde clica para falar e agir no momento certo?

Sentimentos

Demonstre,

Sinta, 

Viva,

Não adie,

Fale,

Deseje,

Sinta,

Abrace,

Ame.

Bagunça de vida

Era como se eu estivesse sem chão,
Mas forçava-me a flutuar,
Forçava-me a sorrir,
No meio daquela bagunça,
Já não sabia o que era certo ou errado,
Tudo que eu queria era sentir teu cheiro,
Um abraço que me reconfortasse,
Queria que tudo passasse,
Ou que o tempo voltasse,
Queria apenas estar em paz,
No meio daquela bagunça,
Há cada volta que o ponteiro do relógio dava,
Eu compreendia menos ainda o que acontecia,
E queria mais ainda um impossível,
Que se tornara mais impossível ainda,
No meio daquela bagunça,
As estações continuavam a trocar,
Era primavera,
O friozinho de inverno já começava a se dissipar,
O calorzinho do verão começava a chegar,
Só meu coração continuava sem entender,
Se ficava frio ou quente,
Se batia ou parava,
No meio daquela bagunça.